Você já parou para pensar no impacto profundo que uma licença-paternidade mais longa e bem estruturada pode ter na vida de pais, mães e filhos?
Talvez não, justamente por ainda não compreender os benefícios que uma licença como essa pode proporcionar.
Mas, e se eu te lembrar que hoje a licença-paternidade brasileira é de apenas 5 dias, você acredita que 5 dias são realmente suficientes para um pai acolher o seu filho e estabelecer o vínculo emocional?
Com certeza não.
5 dias não é tempo nem para o leite da mãe descer.
5 dias é um intervalo mais curto que o carnaval.
E é justamente por isso que nós, da Filhos no Currículo, como empresa que busca promover uma parentalidade inclusiva, somos integrantes ativas da Coalizão Licença Paternidade, a CoPai, uma aliança formada por empresas, instituições e indivíduos que levantam a bandeira em defesa de uma licença-paternidade estendida, remunerada e obrigatória.
Nossa missão vai além de um simples aumento dos dias de licença; buscamos uma transformação cultural na qual o cuidar não é mais um papel exclusivo da mãe, mas do pai também.
Afinal, está mais que comprovado: estudos ao redor do mundo têm mostrado que pais mais envolvidos desde o início da vida de seus filhos contribuem significativamente para o desenvolvimento saudável das crianças.
Para os pais, a licença estendida é uma oportunidade de construir laços fortes com os filhos e de participar ativamente nos cuidados iniciais, além de ser um direito da própria criança ser assistida pelo seu pai (e pela mãe).
Mas, mais do que isso, ao estarem presentes, os pais também proporcionam um suporte essencial às mães, especialmente durante o puerpério, reduzindo o risco de depressão pós-parto e aliviando a carga mental e física que muitas vezes recai sobre elas.
Por isso, um pai presente muda tudo e os benefícios são diversos. E com eles uma nova cultura se inicia: aquela na qual pais e mães podem compartilhar responsabilidades que historicamente têm sido desiguais.
Mas, como podemos garantir que essas mudanças sejam efetivas e inclusivas?
A resposta pode estar na maneira como estruturamos e promovemos essas políticas. Precisamos de uma abordagem que garanta:
- a remuneração completa durante a licença;
- a flexibilidade no uso desse tempo;
- e a estabilidade no emprego, assegurando que tanto homens quanto mulheres possam beneficiar-se dessa nova dinâmica sem prejuízos profissionais, por exemplo.
Como sociedade, devemos refletir: estamos prontos para abraçar essa mudança? Como empresas, estamos dispostas a apoiar a paternidade ativa e, por consequência, promover uma maior equidade de gênero no ambiente de trabalho?
Na Filhos no Currículo, acreditamos que a resposta é um retumbante “sim”. A licença-paternidade estendida é mais do que um benefício; é um passo fundamental para construir uma sociedade mais equilibrada e saudável.
O caminho já existe e empresas brasileiras, como a Nubank e a Diageo, iniciaram essa transformação, pois enxergaram os reais benefícios que uma licença-paternidade estendida tem para a produtividade, para a retenção de talentos e consequente resultados positivos para as suas empresas.
E a sua empresa, está dando os primeiros passos para essa mudança? Temos certeza de que os seus colaboradores pais abraçariam essa ideia: você que é um profissional pai (e que está lendo até aqui esse artigo), acredita que a licença-paternidade estendida seria um grande benefício para sua carreira? Deixe aqui nos comentários.
#licençapaternidade #igualdadedegênero #paternidadeativa
Link de referência dos estudos: CoPai
