MÃE DE CORAÇÃO – SAMMY SIMON

Oie, tudo bem? Você tem gostado de acompanhar o nosso podcast? Essa semana recebemos mais uma convidada com uma história incrível.

Vinda de uma família judia, a relações públicas Samantha Simon imaginava encontrar um marido judeu e construir uma família nos moldes “tradicionais”. Eis que conheceu e se apaixonou por Fábio, viúvo e pai de duas crianças pequenas, que haviam perdido a mãe dois anos antes. As relações fluíram tão naturalmente que Samanta, mais conhecida como Sammy, não sabe dizer o exato momento em que a chave virou e ela se transformou na mãe do Enzo (14) e da Luna (12). “Com seis meses de namoro eu já os acompanhava nos eventos da escola, nos jogos de futebol do clube, ajudava nas questões escolares, pensava na programação do final de semana….fomos criando esse laço afetivo, foi um encontro.”

Sammy e Fabio se casaram e tiveram Anne, hoje com 5 anos. Foi a partir do nascimento da caçula que Samanta passou a chamar Enzo e Luna de filhos — até então os chamava pelos nomes. “Na minha cabeça, a maternidade é idêntica, porque você não divide seu amor, só multiplica. Então, se eu ia chamar a Anne de filha, era natural que também chamasse Enzo e Luna de filhos. E apesar de eles não me chamarem de mãe, e isso não me incomoda em nada, eu já os peguei algumas vezes falando para os amigos no telefone: ‘peraí que vou falar com a minha mãe e já volto’. Então acho que afetivamente isso também aconteceu com eles e isso é emocionante.”

Para conciliar a maternidade tripla com a carreira, Samantha sempre colocou o tema na mesa com naturalidade. Para ela, quanto mais a mulher encara de forma natural e com orgulho a maternidade, mais o outro passa a enxergar assim e percebe que ser mãe não atrapalha seu lado profissional. “Não faz diferença no seu trabalho se você tem filho ou não, se é casado ou não, se tem namorado, se tem namorada. Se o homem não pede desculpa por ter filho, por que a mulher tem que pedir?”

Tudo isso Sammy contou para Camila Antunes, cofundadora da Filhos no Currículo, no episódio Mãe de coração, da segunda temporada do nosso podcast “Mãe não é tudo igual”, já disponível no Spotify